Estou sozinha?


Sinto-me intimidada com esta era, do arquivar e esquecer. Inúmeras pastas acumuladas com imagens, vídeos, músicas, ebooks que eu não li, meus documentos!

Porque simplesmente não apago? Por que guardar? Sim, porque é invisível! Minhas pilhas virtuais, os prints, os programas, os arquivos de texto (meus compartilhamentos!). O facebook sempre vai lembrar da minha cara, e o Google as coisas que eu fiz, busquei, acessei, que salvei. Eu só não vou salvar a mim mesma, no mais, estará tudo salvo, graças ao google e a um HD de dois T que comprei.

Vejo tanta coisa pra dizer, é tanta coisa pra fazer, que me sinto entupida de conhecimentos que eu nem sei se eu preciso porque o tal do mundo vai acabar em 2012. Weblóide.

E tento enfiar uma moita dentro do computador, infelizmente não adaptada para andróide. Mesmo intimidada, embasbacada, me deprimo quando tento apreciar a moda em blogs.

Aí, vem uma e diz que viver já foi bem mais estranho. Eu não sei. E uma vez aprendi que “eu não sei” é a resposta mais inteligente sempre. Teste, em qualquer situação.

O smartphone está na sala de terapia de casais.

A sua vida está na palma da sua mão.

 O controle do vídeo-game é você mesmo.


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